Se você me acompanha desde que comecei o blog, ou me segue no Instagram (@vsusaki), sabe que eu costumo viajar todo mês, para ir para cidade em que meu namorado mora. 

Com alguns anos de prática dessa rotina de viagens curtas, aprendi algumas lições na hora de montar uma mala de viagem para 2 ou 3 dias e resolvi compartilhar com vocês. Ainda mais porque é algo que eu realmente não gosto de fazer, mas faço.

Organização da mala | (Imagem Freepik)

Mala de rodinhas

Eu não tenho carro, e para eu conseguir descansar, é até mais cômodo que eu faça as viagens de ônibus, já que o percurso que faço dura geralmente, 2 horas. A primeira coisa que fiz foi começar a viajar usando mochila, mas com algumas idas e vindas, aprendi que minhas costas agradeceriam se eu investisse em  uma mala de viagem com rodinhas, ainda mais daquelas que giram 360°.

Malas de viagem com rodinhas | (Imagens Casa Chique)

Como faço viagens curtas eu pego a mala de tamanho menor que suporta até 10 quilos e que é aceita dentro do ônibus ou avião, porque cabe nos compartimentos de malas. Com ela, consigo colocar algumas mudas de roupas e calçados, além das minhas frasqueiras com produtos de skincare e maquiagem.

As malas com as rodinhas que giram 360° são ótimas pois podemos empurrá-las ao lado do corpo, e para o transporte público são bem mais eficazes.

Organizadores de malas

A parte que menos gosto de arrumar tem a ver com as combinações de roupas, eu vejo a previsão do tempo do lugar que vou e tento fazer o máximo de combinações possíveis, mas nem sempre consigo fazer isso e já errei algumas vezes, então, acabo ficando sempre com peças neutras e básicas.

Organizadores de malas | (Imagens Casa Chique)

Por isso, os acessórios são importantes para fazer a diferença, então costumo levar sapatos, sandálias e tênis diferentes, além de brincos e colares, por exemplo. Para tudo ficar separado dentro da mala, eu uso nécessaires e sacos para calçados, que são fáceis de arrumar e encaixar entre as roupas.

Rotina de skincare

Tem vezes que decidimos ir para praia, e a maresia acaba com  meu cabelo, por isso gosto de manter a rotina de skincare com produtos mais potentes para reter a hidratação dos fios e da pele, então uso alguns frascos especificos para levar uma quantidade que vou usar, sem precisar pegar os produtos inteiros ou comprar as versões mini.

Kit de frascos | (Imagem Casa Chique)

Se você tem essa rotina de fazer pequenas viagens esses itens de organização ajudam muito a pensar na mala e a visualizar tudo o que precisa levar de forma mais rápida. Também gosto de pegar saquinhos de TNT para separar a roupa já usada da limpa, e quando chego em casa, só pego as usadas e ponho direto para lavar.

Esses tipos de organizadores, malas de viagem e itens que facilitam nossa rotina no dia a dia são fáceis de encontrar online, como na Casa Chique.

Uma das vantagens de comprar online é podem fazer uma pesquisa de preços no conforto da sua casa, verificar as medidas das malas com os sites de viagem e ainda, poder combinar as cores.

E vocês, costumam arrumar a mala assim também? Se tiverem mais dicas, me contem!

 Como vocês sabem sou descendente de japoneses e tenho bastante orgulho disso, por isso, sempre que posso, comento algo da cultura que possa ajudar outras pessoas, ou que seja interessante para vocês! E como estamos na reta final de 2021, vim mostrar algumas tradições de fim de ano japonesas que se pode tentar por aqui também, inovar né?

A passagem de um ano para o outro no Japão é conhecida como "Oshougatsu", e é muito importante pois acredita-se ser um período para renovar as energias e recomeçar. Muitos templos e santuários fazem festivais e recebem visitantes de todo país pedindo por saúde, prosperidade e sorte nos estudos, trabalho e amor, sendo comemorado do dia 31 de dezembro até dia 3 de janeiro.

Osechi Ryori - ou marmita de ano novo | (Imagem Shutterstock)

Recebi um release muito bacana da JNTO (Organização Nacional do Turismo Japonês) que compara os costumes japoneses com alguns brasileiros, vamos ver?

1. Bonenkai（忘年会） ou a nossa “Festa da Firma” é uma confraternização bastante comum entre grupos de colegas de trabalho ou entre amigos. Seu nome, traduzido ao pé da letra significa algo como “festa para esquecer o ano”. É realizada em grande parte dos escritórios e corporações, geralmente nos dias que antecedem o recesso do final de ano.  


2. Oshogatsu-kazari (お正月飾り）
Guirlanda japonesa? Na terra do Sol Nascente também se enfeitam as casas para a passagem de ano e as decorações são conhecidas como oshogatsu-kazari. Um arranjo bastante comum a decorar as residências neste período é o Kado Matsu（門松） feito de bambu (para prosperidade) e ramos de pinheiro (simbolizando longevidade).


3. Joya no kane (除夜の鐘), bate o sino … Joya no kane ou em tradução livre “sinos do ano-novo”  marcam as 108 badaladas do ritual com o qual se recebe o ano novo nos templos budistas, quando os templos fazem ressoar na noite do dia 31 em contagem regressiva para afastar más energias.


A última badalada acontece exatamente à meia noite e marca a virada do ano e a purificação dos homens. Já nos templos xintoístas, um ritual tradicional é o Saitan-sai, realizado na madrugada de 1º de janeiro, com orações pelas bênçãos para o ano novo.


4. Osechi Ryori (おせち料理）é uma tradição também repleta de significados, como o cardápio da nossa ceia de Ano Novo. Comer lentilhas e romãs para atrair prosperidade e preferir a carne de porco porque ele “fuça para frente” às aves já que “ciscam para trás” são alguns dos costumes que associam o consumo de certos alimentos à boa sorte ou boa-fortuna.


No Japão, este hábito se traduz no Osechi Ryori, conjunto de pequenos pratos tradicionais servidos em belas caixas de “marmita” decoradas em laca de três ou quatro camadas chamadas jubako e teve seu início estimado na Era Heian (perído entre 794 e 1185).


Partilhada com todos os familiares e amigos, cada item da Jubako simboliza um desejo particular para o próximo ano. O camarão (Ebi), por exemplo, traz longevidade pois sua forma lembra as costas “curvadas” dos anciões. Para saúde, kuromame feijão preto, pois essa cor espanta maus espíritos e “mame” (grão ou feijão) significava originalmente saúde.


5. Oosouji (大掃除) ou, “a grande faxina” em tradução livre talvez não tenha uma correspondência óbvia nas tradições de final de ano aqui para o Brasil mas, depois de um período tão conturbado como foi 2021, ela pode ser muito bem vinda!


Os japoneses acreditam que levar bagagem desnecessária para um novo ano dá azar. O hábito tem seu valor prático (especialmente em tempos de protocolos sanitários revistos como os de hoje em dia) mas também carrega sábia simbologia. A limpeza de seu local de trabalho e sua casa ajuda a dar fim à desordem, endereçar negócios inacabados e repensar pensamentos não-construtivos. Assim, este ritual anual não é apenas um esfregar do espaço que ocupamos, mas é uma ritual de recomeço pautado pela limpeza, afastando maus espíritos e revitalizando energias.


Seja no Japão ou no Brasil, cada família tem sua própria tradição e costumes antigos, passados de geração em geração. O que não muda é o desejo de renovação que se faz presente neste período. 

Feliz Ano Novo a todos!