Mudar um pouco o espaço em que vivemos ou trabalhamos é
importante para reciclar energias, dar mais ânimo e trazer um pouco mais de
nossa personalidade aonde convivemos e moramos.
Tenho tido uma vontade enorme de repaginar duas áreas da
minha casa, por isso as pesquisas na parte de decoração estão sempre em alguma
parte do meu dia. Hoje resolvi trazer a vocês uma verdadeira arte que dá uma
diferença muito legal nos espaços, o cobogó.
Cobogó dividindo ambientes (Imagem encontrada no Google Imagens) |
Demorei para conseguir pronunciar sem problemas a palavra,
e fui investigar a sua origem (como boa letrada) que é nordestina. O tijolo (ou
algum outro material utilizado) vazado com desenhos criativos foi criado na
década de 20 por três engenheiros: Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August
Boeckmann e Antônio de Góis. Para batizar a então descoberta arquitetônica
decidiram unir as iniciais dos três sobrenomes: Coimbra + Boeckmann + Góis. E mesmo com sobrenome
estrangeiro, achei que ficou um nome bem brasileiro.
Trouxe então algumas fotos como inspirações e dicas de como
usar este elemento em diferentes partes da casa, já que seu propósito é
garantir a maior entrada de luz e arejamento nos cômodos em que é utilizado.
O mais legal é que atualmente a arte do cobogó é aplicada
em diferentes materiais como o vidro, madeira, cerâmica, argila ou porcelana,
depende do acabamento preferido para a obra.
Divisão de suíte (Imagem Lokoora) |
Gosto de pensar em uma parede de cobogó como divisor dentro
de um quarto, uma sala, ou em um loft
para determinar os espaços. Os blocos separados também servem de artigos de
decoração.
Na decoração (Imagem encontrada no Google Imagens) |
Ainda não fui atrás de preços, mas ouvi dizer que os blocos
são caros, e isso me entristece. Se é algo criado no Brasil, então por que não
pode ser mais barato, ou com menos impostos?
Espero que tenham gostado da pauta como inspiração, fazia
um tempinho que não falava de decoração, e eu gosto muito.