Oi gente! O post de hoje traz minhas indicações dos últimos doramas que assisti, comecei a ver ano passado e quero continuar achando essas histórias divertidas para passar o tempo.
Dorama é como os japoneses dizem drama, são pequenas séries geralmente baseadas em animes e mangás para live action, uma boa forma de conhecer um pouco da cultura japonesa.
Claro que para quem curte o mundo oriental sabe que além dos japoneses os coreanos arrebentam em boas doses de doramas, assim como os chineses.
Porém, como a pessoa aqui é descendente de japonês, já aproveita para entender como é um pouco do outro lado do mundo.
Vou começar falando de dois doramas que vocês encontram facilmente na Netflix:
Good Morning Call
Este foi o primeiro dorama que vi neste ano, ele conta a história da Nao Yoshikawa que está no segundo ano do ensino médio e decide morar sozinha em Tóquio porque os pais se mudaram para o interior e ela não queria largar os estudos na capital. Porém, para a surpresa dela, o apartamento que ela alugou por um preço ótimo parece ser muito mais valioso, então logo ela descobre que caiu em um golpe e está morando com o cara mais bonito do colégio (isso não é spoiler, tem na descrição do Netflix também).
Good Morning Call | (Imagem via pesquisa Google, origem Pinterest) |
Eu gostei bastante da série porque mostra o dia a dia do colégio, como eles se viram para pagar contas, a forma como eles veem o amor e como é difícil expressar os sentimentos. O Uehara é uma pessoa difícil de engolir nos primeiros capítulos, mas quando a trama se desenrola a história dele é contada e você entende as frustrações que ele passa. Claro que dá nervoso várias vezes porque a gente agiria de outra forma, mas a graça está aí, nessa diferença cultural.
Itazura na Kiss Love in Tokyo (Beijo Malicioso em Tóquio)
Não vou mentir, até assisti mais de uma vez! Este também está disponível na Netflix e com as duas temporadas. A história é da Kotoko Aihara que faz um pedido para um estrela cadente para que Naoki Irie (o menino mais popular do colégio) possa um dia gostar dela. Ela escreve então uma carta de amor e o espera no dia seguinte para entregar, porém, ele a renega. Desolada ela tenta seguir em frente, principalmente porque está de mudança de casa, porém, por um azar ou sorte do destino, a casa nova é totalmente destruída por um meteorito deixando ela e seu pai sem ter onde morar, afinal, nenhum seguro cobre destruição por meteorito, né?
O pai recebe um convite de ir se hospedar por uns tempos na casa do melhor amigo que não vê há muito, o Iri-chan. E adivinhem? Eles dois vão morar justo na casa do Naoki Irie.
Itazura na Kiss Love in Tokyo | (Imagem via pesquisa Google) |
A primeira vez que vi eu peguei um ódio terrível do Irie-kun (mesmo achando o ator lindo), ele é muito malvado com a Kotoko e parece não expressar sentimento algum por ela até o final. Porém, a segunda vez que vi puder perceber melhor que a expressão de poker face que ele sempre faz (segundo entrevista com Yuki Furukawa, seu intérprete) é de uma pessoa entediada. Ele sempre foi o melhor em tudo o que fazia, tudo para ele era previsível e todas as meninas gostavam dele, porém, com a entrada da Kotoko na vida dele, os desafios e dificuldades apareceram, mostrando que a vida podia ser muito mais emocionante.
A segunda temporada eu acho mais legal porque a gente acompanha o crescimento deles como adultos, assim como os problemas da escolha de profissão e dificuldades de relacionamento, não é à toa que é um sucesso mundial.
Rich Man, Poor Woman
Esta série é mais antiga, mas é uma visão mais adulta para ver das duas primeiras que indiquei. Não tem na Netflix, mas é fácil de encontrar nos sites que exibem doramas. O enredo é a história da Natsui Matsumoto que está no último ano da faculdade e enfrenta o dilema de conquistar o primeiro emprego, é bem legal ver como funciona isso no Japão, porque as empresas vão até as faculdades para selecionar candidatos, e eles é que escolhem quais vão querer após participar dos processos.
O problema é que ela não tem muita sorte e nem muito dinheiro para conseguir roupas melhores para as entrevistas, ou saber o que responder nas fases eliminatórias. Numa última tentativa ela acaba na empresa de TI de Toru Hyuga, que acaba com a moral dela no dia da seleção, porém, ela tem um truque na manga que nem ela lembrava e acaba ganhando uma condição especial.
Rich Man, Poor Woman | (Imagem divulgação) |
O mais legal da série é que ela é focada no público adulto jovem e numa competição por poder e amizade. O Toru é um gênio da programação, mas um zero à esquerda em relação a ser uma pessoa amável ou sociável, além disso sofre de uma dislexia que dificulta que ele decore o nome com o rosto da pessoa, o que o torna ainda mais insuportável. Japonês adora isso do homem destratar a mocinha, e ela por ser um amor acaba quebrando o gelo. Por outro lado, é uma história mais palpável de acontecer e conta as dificuldades de se manter uma empresa, um relacionamento e uma carreira.
O japonês que os japoneses não conhecem (Nihonjin no Shiranai Nihongo)
Imaginem ter que dar aula da sua própria língua para estrangeiros e não saber responder a maior parte das dificuldades de interpretação, origem e cultura? Esta série trata justamente disso, o quanto é importante para compreender a língua estudá-la a fundo. Kano Haruko é uma professora que sonha em dar aulas no colegial (processo disputado), mas só consegue um bico numa escola de japonês para estrangeiros e assume o desafio a fim de ganhar uma carta de recomendação. Porém, ela também acaba aprendendo muito sobre a língua japonesa e sobre seus alunos conforme as aulas passam.
O japonês que os japoneses não sabem | (Imagem de divulgação) |
Eu sei muito pouco de japonês, mas se estivesse aprendendo a língua teria aproveitado mais cada capítulo do dorama. Ela explica a origem de algumas expressões e ideogramas, assim como precisa mostrar aos alunos como é a interpretação de muitas coisas da cultura japonesa no dia a dia, incluindo o respeito pelos professores. Para quem estiver interessado dá para encontrar os capítulos facilmente no Youtube.
Bitter Blood
Eu ainda estou assistindo, mas de longe é um dos meus preferidos até agora, Sahara é um detetive recém-formado na academia de polícia e que acaba tendo que virar parceiro de seu pai (Gentle), com quem não tem contato ou um bom relacionamento há anos. Para completar a equipe de detetives tem bons profissionais, mas cada um atrapalhado de sua forma. A trama principal é ajudar a descobrir e a prender o assassino do parceiro de Gentle a qual ele não conseguiu salvar anos antes de Sahara virar policial.
Bitter Blood | (Imagem de divulgação) |
Mais um dorama adulto que trata de amadurecer o relacionamento entre pai e filho e aprender no dia a dia como é lidar com a profissão, seja com os colegas, com os crimes e consigo mesmo. Gosto muito do Sahara porque ele é todo bonzinho, mesmo sempre acontecendo algo de errado ele sabe sair das situações com coragem. Ainda não sei como termina, mas indico bastante, também é fácil de achar nos sites de doramas da vida.
Gostaram? Eu quero trazer um pouco mais da cultura asiática para cá, principalmente porque é legal entender para quem é mestiço, ou é descendente nascido aqui um pouco do que faz a gente, eu acabei me identificando com várias coisas ao longo das histórias, lembrei bastante da minha avó e entendi algumas dificuldades que tenho e não sabia porque tinha.
Aproveita e me segue nas redes sociais @vsusaki no Instagram e Twitter (comento Terrace House por lá), e curte a página do blog no Facebook, para dar aquela ajuda.
4 comentários
Achei super interessante, assumo que não conheço muito o estilo mas fiquei bem interessada em assistir.
ResponderExcluirBeijos
http://pimentasdeacucar.blogspot.com.br
Oi Ju! Começa a assistir, dá para dar risadas e as histórias são bem leves, um passatempo muito prazeroso. Bjo!
ExcluirEu me lembro de ter colocado Good Morning Call na lista, achei super fofa a sinopse. ♡ xoxo, Blog B de Bia
ResponderExcluirOi Bianca! Quando assistir vem me contar depois o que achou, bjo!
ExcluirDeixe seu comentário, e obrigada!